segunda-feira, março 28, 2005

Wait For Sleep

Standing by the window
Eyes upon the moon
Hoping that the memory will leave her spirit soon
She shuts the doors and lights
And lays her body on the bed
Where images and words are running deep
She has too much pride to pull the sheets above her head
So quietly she lays and waits for sleep

She stares at the ceiling
And tries not to think
And pictures the chain
She's been trying to link again
But the feeling is gone

And water can't cover her memory
And ashes can't answer her pain
God give me the power to take breath from a breeze
And call life from a cold metal frame

In with the ashes
Or up with the smoke from the fire
With wings up in heaven
Or here, lying in bed
Palm of her hand to my head
Now and forever curled in my heart
And the heart of the world

Dream Theather

quinta-feira, março 24, 2005

Só Se Possuem Eternamente os Amigos de Quem Nos Separamos

O amor de alguém é um presente tão inesperado e tão pouco merecido que devemos espantar-nos que não no-lo retirem mais cedo. Não estou inquieto por aqueles que ainda não conheces, ao encontro de quem vais e que porventura te esperam: aquele que eles vão conhecer será diferente daquele que eu julguei conhecer e creio amar. Não se possui ninguém (mesmo os que pecam não o conseguem) e, sendo a arte a única forma de posse verdadeira, o que importa é recriar um ser e não prendê-lo.
Gherardo, não te enganes sobre as minha lágrimas: vale mais que os que amamos partam quando ainda conseguimos chorá-los. Se ficasses, talvez a tua presença, ao sobrepor-se-lhe, enfraquecesse a imagem que me importa conservar dela. Tal como as tuas vestes não são mais que o invólucro do teu corpo, assim tu também não és mais para mim do que o invólucro de um outro que extraí de ti e que te vai sobreviver. Gherardo, tu és agora mais belo que tu mesmo. Só se possuem eternamente os amigos de quem nos separamos.

Marguerite Yourcenar, in 'Sistina'

segunda-feira, março 21, 2005

Chuva..

E lá estava eu deitada a ouvir as minhas melodias e ouvia o vento e a chuva batendo com alguma violência na minha janela...não me preocupei como os outros domingos em que me tenho de deitar cedo porque no dia seguinte vou trabalhar....sim tou com uns dias de ferias.... do ano passado...pois sim!
Pensava, bem vinda chuva que de ti os campos estão sedentos!
Não só os campos como a humanidade em si pois qualquer dia a água é um bem escasso(já o é em muitos locais do mundo)...pois deu-me para aí...pensar no futuro e numa reportagem que tinha lido algures.
Acho que era daki a uns bons 50 anos não é que cá esteja por essa altura...mas espero deixar descendencia neste mundo e zelar pelos homens e mulheres de amanha!
Podia ter ficado chateada, la se foram os meus passeios prelongados a beira mar, os meus passeios pelo campo...mas desta vez não fiquei , porque a chuva está a fazer muita falta e a água é um bem que nos cada vez é mais precioso!!!

sábado, março 19, 2005

A vida

É vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo ou o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!

Todos somos no mundo "Pedro Sem",
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!

A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...

Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a vida!...

Florbela Espanca

quinta-feira, março 17, 2005

A amizade!

A amizade é como um navio no horizonte.
Nós o vemos, cortando contra o céu,
e em seguida ele avança,
desaparece de vista,
mas isto não significa que não continuará.
Essa amizade é linear.
Ela se move em todas as direções,
nos ensinando sobre nós mesmose sobre cada um de nós.
É por isso que no transcurso de fortes amizades,
estaremos presentes um para o outro,
mesmo que, nem sempre,estejamos visíveis.

(desconheço o autor)

terça-feira, março 15, 2005

Miga

Bigado miga por tantas estrelinhas!:)
Hoje tavas mesmo inspirada, é bom ver que o que passas-te com essa pessoa que tanto amas-te te deixou recordações bonitas e que tu escreves estas musicas com um sorriso nos labios (sim parece que até tou-te a ver) e sim talvez uma lagrimita a espreitar !
Desejo-te tudo de bom e que encontres alguem que te faça sorrir outra vez e te dedique musicas tao bonitas quanto estas!!
bjokinhas

A musica continua!

Desculpem la(embora eu saiba que isto nao é lido por muitas pessoas) mas eu ando numa de musica ultimamente,tenho sido assaltada por musicas que me dizem muito e tem um significado especial...aki fica mais uma ja com algum tempo mas que hj acordei com ela na cabeça....

Sin Miedo a Nada

Me muero por suplicarte que no te vayas, mi vida,
me muero por escucharte decir las cosas que nunca digas,
más me callo y te marchas,
mantengo la esperanza
de ser capaz algún día
de no esconder las heridas
que me duelen al pensar que te voy queriendo cada día un poco más¿
Cuanto tiempo vamos a esperar?

Me muero por abrazarte y que me abraces tan fuerte,
me muero por divertirte y que me beses cuando despierte
acomodado en tu pecho, hasta que el sol aparezca.
Me voy perdiendo en tu aroma,
me voy perdiendo en tus labios que se acercan
susurrando palabras que llegan a este pobre corazón,
voy sintiendo el fuego en mi interior.

Me muero por conocerte, saber qué es lo que piensas,
abrir todas tus puertas
y vencer esas tormentas que nos quieran abatir,
centrar en tus ojos mi mirada,
cantar contigo al alb
abesarnos hasta desgastarnos nuestros labios
y ver en tu rostro cada día
crecer esa semilla
crear, soñar, dejar todo surgir,
aparcando el miedo a sufrir.

Me muero por explicarte lo que pasa por mi mente,
me muero por intrigarte y seguir siendo capaz de sorprenderte,
sentir cada día ese flechazo al verte,
Qué más dará lo que digan?Qué más dará lo que piensen?
Si estoy loco es cosa mía
y ahora vuelvo a mirar el mundo a mi favor,
vuelvo a ver brillar la luz del sol.

Me muero por conocerte, saber qué es lo que piensas,
abrir todas tus puertas
vencer esas tormentas que nos quieran abatir,
centrar en tus ojos mi mirada,
cantar contigo al alba
besarnos hasta desgastarnos nuestros labios
y ver en tu rostro cada día
crecer esa semillacrear,
soñar, dejar todo surgir,
aparcando el miedo a sufrir.

Alex Ubago

segunda-feira, março 14, 2005

Negue......

Miga esta é para ti...mas nada de lágrima ao canto do olho...lembra-te que vale mais boas que más recordações...e estas eu sei que te são boas!:)
Bjokinhas

Negue

Negue seu amor e o seu carinho
Diga que você já me esqueceu
Pise machucando com jeitinho
Este coração que ainda é seu
Diga que meu pranto é covardia
Mas não se esqueça
Que você foi meu um dia
Diga que já não me quer
Negue que me pertenceu
Que eu mostro a boca molhada
Ainda marcada pelo beijo seu

Negue seu amor, o seu carinho
Diga que você já me esqueceu
Diga que meu pranto é covardia
Mas não se esqueça
Que você foi meu um dia
Diga que já não me quer
Negue que me pertenceu
Que eu mostro a boca molhada
Ainda marcada pelo beijo seu

Diga que já não me quer
Negue que me pertenceu
Que eu mostro a boca molhada
Ainda marcada pelo beijo seu

Maria Betânia

Não sei porquê mas deu-me para aqui hoje.....

Misunderstood

I was trying to be misunderstood
But it didn't do me any good
I always seem to start a fight
I'd break my heart to make things right
Let them all fly off

When it comes down it all comes down
And you will not be found
When it's over it's all over
And even if you make a sound

You'll be misunderstood
By the beautiful and good in this city
But none of it was planned
Take me by the hand
Just don't try and understand

Trying to be misunderstood
Another product of my childhood
Still I find myself outside
You can't say
I haven't tried
Perhaps I tried too hard

No excuses
I won't apologise
Or justify your lies
Come and find me tell them to me
Now look me in the eyes

I'll be misunderstood
By the beautiful and good in this city
But none of it was planned
Take me by the hand
Just don't try and understand

I can't forgive sorry to say
Don't know you're guilty anyway
Isn't it funny how we don't speak
The language of love?

Robbie Williams

sábado, março 12, 2005

Misunderstood

Waiting
In the calm of desolation
Wanting to break
From this circle of confusion

Sleeping
In the depths of isolation
Trying to wake
From this daydream of illusion

How can I feel abandoned even when the world surrounds me
How can I bite the hand that feeds the strangers all around me
How can I know so many never really knowing anyone

If I seem superhuman
I have been
Misunderstood

It challenges the essence of my soul
And leaves me is a state of disconnection
As I navigate the maze of self control

Playing a lion being led to a cage
I turn from a thief to a beggar
From a god to God save me

How can I feel abandoned even when the world surrounds me
How can I bite the hand that feeds the strangers all around me
How can I know so many never really knowing anyone

If I seem superhuman
I have been
Misunderstood
Misunderstood

Playing a lion being led to a cage
I turn from surreal to seclusion
From love to disdain
From belief to delusion
From a thief to a beggar
From a god to God save me

How can I feel abandoned even when the world surrounds me
How can I bite the hand that feeds the strangers all around me
How can I know so many never really knowing anyone

If I seem superhuman
I have been
Misunderstood
Misunderstood

(Dream Theater)

terça-feira, março 08, 2005

Dia da Mulher!

O dia Internacional da Mulher foi proposto pela revolucionária alemã Clara Zetkin em 1910, e estabelecido oficialmente em 8 de Março de 1975 pelas Nações Unidas.Desde então, numa homenagem justa e apaixonada a todas as mulheres, mães, avós, amigas, namoradas, esposas - do mundo, este dia é-lhes consagrado,aqui deixo um texto que achei muito bonito!

:: Dia da Mulher
O homem é a mais elevada das criaturas.
A mulher, o mais sublime dos ideais....
O homem é o cérebro;
a mulher, o coração.
O cérebro produz a luz;
o coração produz amor....
O homem tem a supremacia;
a mulher, a preferência.
A supremacia significa a força;
a preferência representa o direito.
O homem é forte pela razão;
a mulher, invencível pelas lágrimas....
O homem é capaz de todos os heroísmos;
a mulher, de todos os martírios....
O homem pensa e a mulher sonha....
O homem é a águia que voa;
a mulher, o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço e cantar é conquistar a alma.
Enfim, o homem está colocado onde termina a terra;
a mulher, onde começa o céu.

segunda-feira, março 07, 2005

Lua e Estrela

Lua e EstrelaCaetano Veloso

Menina do anel
De lua e estrela
Raios de sol
No céu da cidade
Brilho da lua
Noite , bem tarde
Penso em você
Fico com saudade
Manhã chegando
Luzes morrendo
Nesse espelho
Que é nossa cidade
Quem é você?
Qual o seu nome?
Conta pra mim
Diz como eu te encontro
Mas deixa o destino
Deixa o acaso
Quem sabe eu te encontro
De noite no baixo
Brilho da lua Noite ‚
bem tarde Penso em você
Fico com saudade
Mas deixa o destino
Deixa o seu castro
Quem sabe eu te encontro
De noite no baixo
Brilho da lua
Noite, bem tarde
Penso em você
Fico com saudade

A ti miga Lina, deixo-te uma musica de quem tanto gostas!
Não tens de agradecer, a Amizade não se agradece!
bjokinhas

quinta-feira, março 03, 2005

Apontamento

A minha alma partiu-se como um faso vazio.
Caiu pela escada excessivamente abaixo.
Caiu das mãos da criada descuidada.
Caiu, fez-se em mais pedaços do que havia loiça no vaso.
Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu.
Sou um espalhamento de cacos sobre um capacho por sacudir.
Fiz barulho na queda como um faso que se partia.
Os deuses que há debruçam-se do parapeito da escada.
E fitam os cacos que a criada deles fez de mim.
Não se zanguem com ela.
São tolerantes com ela.
O que era eu um vaso vazio?
Olham os cacos absurdamente conscientes,
Mas conscientes de si mesmos,
não conscientes deles.
Olham e sorriem.
Sorriem tolerantes à criada involuntária.
Alastra a grande escadaria atapetada de estrelas.
Um caco brilha, virado do exterior lustroso, entre os astros.
A minha obra? A minha alma principal? A minha vida?
Um caco.
E os deuses olham-o especialmente, pois não sabem por que ficou ali.

Álvaro de Campos, 1929